sexta-feira, 26 de abril de 2013

Charles Perrault ( continuação)  

  Biografia

Primeiros anos


Charles Perrault nasceu em 1628 em Paris e morreu em 1703. Quinto filho de Pierre Perrault e Paquette Le Clerc da alta burguesia, completou seus estudos sozinho, por ter se desentendido com um professor. Dá início aos seus estudos em 1637, no colégio de Beauvais, que viria a concluir aos quinze anos, tendo demonstrado um certo talento para as línguas mortas. Seu irmão Claude Perrault tornou-se um arquiteto de renome. Em 1643 ingressa no curso de Direito e, em 1651, com apenas vinte e três anos, consegue o seu diploma, tornando-se advogado.

Profissão


Em 1654, Perrault torna-se funcionário junto do seu irmão mais velho Pierre, cobrador geral do reino e, depois de ter publicado uma série de odes dedicadas ao rei, torna-se assistente de Colbert, o famoso conselheiro de Luís XIV. Em 1665 passou a ser superintendente das obras públicas do reino e, dois anos mais tarde, ordena a construção do Observatório Real, de acordo com as plantas do seu irmão Claude.

No ano de 1671 é eleito para a Academia Francesa de Letras e no dia da sua inauguração permitiu ao público presenciar a cerimónia, privilégio continuado ainda nos nossos dias. No ano seguinte, não só é nomeado chanceler da Academia, como contrai matrimónio com Marie Guichon.

Vida pessoal

Do casamento nasceram quatro filhos Charles Samuel, Charles, Pierre Darmancour e uma menina cujo o nome não se sabe, porque não há documentos ao seu respeito. Após seis anos de casamento, sua noiva morre de varíola.

Carreira Literária

Querela dos Antigos e dos Modernos


Na Academia Francesa, Charles Perrault protagonizou uma longa disputa intelectual, batizada de Querela dos Antigos e dos Modernos. Os Antigos eram escritores que acreditavam na superioridade da antiguidade greco-romana sobre toda e qualquer produção francesa. Os Modernos, contudo, defendiam que a produção literária francesa não era inferior aos clássicos do passado. Perrault liderava o grupo dos Modernos e tentou provar a superioridade da literatura de seu século com as publicações Le Siècle de Louis le Grand (1687) e Parallèle des Anciens et des Modernes (1688–1692).

Contos de fadas


Em 1695, aos 62 anos, perdeu seu posto como secretário. Idoso, resolveu registrar as histórias que ouvia de sua mãe e nos salões parisienses. O livro, publicado em 11 de janeiro de 1697, quando contava quase 70 anos, recebeu o nome de Histórias ou contos do tempo passado com moralidades, mas também era chamado de "Contos da Velha" e "Contos da Cegonha", ficando, afinal, conhecido como "Contos da mamãe gansa". A publicação rompeu os limites literários da época e alcançou públicos de todos os cantos do planeta, além de marcar um novo género da literatura, o conto de fadas. Foi, ao fazer isto, o primeiro a dar acabamento literário a esses tipos de histórias, antes apenas contadas entre as damas dos salões parisienses.                                            In Wikipédia online

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